sexta-feira, 27 de março de 2009

PROJETO DE PESQUISA

Estamos publicando a introdução de um projeto de pesquisa que está sendo realizado pelo grupo, em breve publicaremos o título e o resumo do mesmo

Este trabalho abordará o histórico da cidade de Brumadinho, do Parque Estadual Serra do Rola-Moça e do distrito de Casa Branca, dentro da Linha de Pesquisa Turismo, Sociedade e Cultura, trata do tema o Papel Social do Turismo. Baseando-se em pesquisas sobre a relação da comunidade local do distrito de Casa Branca no Parque supracitado, aborda-se o histórico e as contextualizações atuais, destacando-se as atividades e projetos desenvolvidos atualmente na região e o que pode ser feito para melhorar a relação da comunidade como o Parque Estadual Serra do Rola Moça Como recorte do objeto optou-se pela cidade de Brumadinho e o Parque Estadual Serra do Rola Moça como recorte empírico, tendo como recorte temporal o ano de 2008.
Com referência ao recorte temático, o grupo optou pela educação turística, avaliando a situação atual da cidade e do parque, buscando encontrar maneiras de inserir a comunidade local no Parque Estadual Serra do Rola Moça. Como recorte empírico, tem-se os moradores do distrito de Casa Branca.
Este trabalho consta de uma introdução abordando a linha de pesquisa, o tema, recorte do objeto e o histórico da cidade de Brumadinho, o do Parque Estadual Serra do Rola moça e do distrito de Casa Branca. Em seguida apresenta-se a contextualização atual da cidade, do parque e do distrito supracitado, visando analisar alguns aspectos políticos, sociais, culturais, econômicos e turísticos, destacando-se as atividades e projetos atualmente desenvolvidos no município. A seguir analisa-se os objetivos e a justificativa do projeto.
Como parte fundamental apresenta-se o marco teórico, que conta com alguns conceitos como turismo, atividade e educação turística, receptivo turístico, parque, parque urbano, meio ambiente e educação ambiental. Também apresenta-se a problematização e suas hipóteses, bem como a metodologia do estudo. E por fim será apresentada a pesquisa de campo sobre este estudo.

O PROCESSO DE AGREGAÇÃO DO VALOR TURÍSTICO

O PROCESSO DE AGREGAÇÃO DE VALOR TURÍSTICO


De um modo geral, a oferta turística é a quantidade organizada de valores turísticos que uma determinada sociedade em determinada localidade está apta e disposta a colocar no mercado sob a forma de mercadorias por determinado preço, qualidade e período de tempo.
O fenômeno turístico escapa da regra geral da lei dos mercados.
No sistema turístico de produção existem os agentes econômicos que são aqueles que participam do sistema econômico produzindo bens e serviços, recebendo a renda gerada nessa economia ou consumindo esses bens e serviços. Eles são também transformadores de valor. Os principais agentes são aqueles que geram atrativos e os produtos sociais da hospitalidade, etc.
Estes agentes estão no governo da localidade receptora, na comunidade anfitriã, nos trabalhadores do setor, nas empresas de maneira geral, nos turistas e no sistema financeiro da localidade emissora. Especificando cada um deles temos:
- Governo da localidade receptora: pelo lado físico, o governo oferta bens e serviços públicos. Realiza políticas econômicas que influenciam a vida econômica da comunidade anfitriã, dos investidores e dos turistas. Pelo lado financeiro, o governo cobra taxas e impostos dos agentes econômicos aos quais presta serviços. Também acumulam em suas funções a de financiamento e promoção. A regulamentação e o controle das leis sobre o fluxo de pessoas também é função do Estado.
- Comunidade receptora: estabelecida em espaço definido. Os benefícios econômicos são percebidos pela comunidade receptora por intermédio do aumento de renda da localidade e da geração de empregos diretos, indiretos e induzidos. O turismo pode trazer conseqüências negativas para a comunidade, então é preciso que a mesma se organize para denunciar, controlar e coibir esses fenômenos.
- Empresas de maneira geral: estão incluídas todas as empresas da localidade receptora que em níveis diferentes estão integradas ao processo de agregação de valor turístico. O objetivo comum é a maximização de seus resultados e a minimização de seus custos. Pelo lado físico, ofertam bens e serviços governamentais, e pelo lado financeiro, recebem o pagamento dos bens e serviços e pagam salários aos trabalhadores, impostos ao governo e juros pelos financiamentos tomados nos bancos.
- Empresas de hospedagem: um dos grandes diferenciais em relação as demais empresas do setor é o fato de que o turista permanece durante um maior tempo em contato com elas, necessitando de valores sob a forma de diversos serviços correlatos à sua permanência. Constituem postos de trabalho e, ao mesmo tempo, um comprador de bens e serviços produzidos por outras empresas. Do governos recebem a oferta de bens e serviços, e pagam a ele os respectivos impostos e taxas.
- Agências financeiras da localidade receptora: são as diversas empresas ofertantes de valor sob a forma de crédito. Têm a função de financiar as empresas para a produção e de ofertar créditos aos turistas via cartão de crédito. Em contrapartida, recebem juros e taxas pelos serviços cobrados.
- Operadoras turísticas: são empresas que negociam a aquisição de diárias em hotéis, lugares em vôos ou fretamento aéreo e rodoviário. Montam roteiros e seus produtos finais, chamados de pacotes, são distribuídos às agências e, eventualmente, direto aos turistas. Pelo lado físico, recebem a oferta de mão-de-obra pelos trabalhadores, compram as estadias das empresas de hospedagem, os lugares em vôos e as viagens rodoviárias. Pelo lado financeiro, pagam salários e contratam serviços de todas empresas relacionadas aos seus produtos. Existe um outro tipo de operadora, a de eventos, cuja dinâmica está na organização de atrativos temporários com diversas especialidades.
- Empresas de transporte: variam da simplicidade das pequenas excursões rodoviárias até as sofisticadas viagens em cruzeiros marítimos. Atuam num mercado de elevada concorrência, pois os turistas têm opção entre as empresas e o tipo de transporte, além do seu próprio automóvel.
- Agências de viagens: estas têm função fundamental no processo de agregação – apesar de seu trabalho estar no processo de transformação. Pelo lado físico, distribuem a oferta de pacotes turísticos feita pelas operadoras e os vendem aos turistas. Pelo lado financeiro, pagam salários aos trabalhadores e os produtos às operadoras.
- Bares e restaurantes: representam as opções de gastronomia e prestam serviços de alimentação e bebidas para os turistas.
- Casas de entretenimento: representam um complexo de atividades de diversão, lazer, cultura, shows, jogos, compras e outros tantos serviços que podem ser classificados por tipo de interesse e faixa etária.
- Órgãos gestores e trabalhadores dos locais de visitação: nesta categoria incluem-se lugares que geram a prestação de serviços para os visitantes e, por conseguinte, emprego para diversos tipos de profissionais.
- Órgãos gestores e trabalhadores dos locais de passagem: faz parte o fluxo de pessoas. As necessidades de infra-estrutura e de estrutura específica geram empresas de construção e manutenção gerando atividades que agregam valor e que geram empregos.
- Instituições de ensino: têm a função vital de desenvolver e socializar o conhecimento, formando profissionais capacitados para a produção no sistema turístico.
- Organizações não-governamentais: criam redes capazes de alavancar projetos sociais, culturais, econômicos e ambientais.
- Empresas de passeios: algumas empresas são especializadas na organização de passeios para a realização de atividades.
- Atratores: são organizações privadas ou públicas que captam eventos para a localidade, cujos escritórios, estrategicamente localizados, divulgam os atrativos da localidade em outras comunidades. Também podem fazer transações comerciais em favor da recepção de turistas pela localidade que representam e organizar a participação da localidade nos mais diversos tipos de feiras e congressos que estejam no foco de interesse da comunidade representada.
- Turistas: tem como objetivo maior a busca da satisfação de suas necessidades, desejos e sonhos dentro de suas restrições de renda e tempo. Transformam dinheiro em valor de uso. Ele também participa como co-produtor ou até mesmo como destruidor do valor turístico local.
- Sistema financeiro da localidade emissora: tem a função primordial, de financiar as viagens dos turistas e receber os recursos destinados à poupança que os turistas utilizarão para realizar suas viagens.
- Governo da localidade emissora: realiza políticas econômicas e estabelece intercâmbio com localidades receptoras. Também regulamenta as leis e exerce controle sobre o fluxo de pessoas.
Indiretamente e de forma induzida, várias outras atividades e agentes operam em favor do processo de agregação.
Os sistema turístico de produção passa a ser entendido e contextualizado sobre o espaço social no qual se estabelecem as relações econômicas. A localidade é a base espacial do produto turístico, e os produtos sociais nascem da relação entre pessoas. Um destino turístico é o núcleo do valor turístico. O produto e o destino turístico juntos formam o complexo turístico. E a ele se agregam produtos turísticos complementares. As demais empresas que atuam indiretamente para o turismo e que recebem seus efeitos sob a forma induzida, geram produtos periféricos. Esse conjunto produtor tem o nome de pólo turístico.
O sistema econômico do turismo é um sistema aberto onde os agentes econômicos estabelecem relações com outras localidades que utilizam outras moedas, possuem formas de organização tecnológicas e culturas distintas e uma conjuntura econômica diferenciada. Assim, ao construir a economia do turismo, deve-se levar em consideração fatores exógenos ao sistema de análise, e não somente os fatores endógenos.
A distinção entre microproduto e macroturístico tem relação, pelo monos inicialmente, com a de um produto agregado. O bem é a definição genérica dos frutos da produção econômica, com um serviço de transporte aéreo. O produto agregado é a especificação de um coletivo de valores que são gerados em uma localidade.
O processo de agregação passa por três níveis, que são;
- Micro: processos produtivos das empresas.
- Meso: cidades e regiões como acumulação de valor turístico.
- Macro: organização de estratégias.
O objetivo de cada organização é gerar valor turístico sob a forma de um produto ou subconjunto de produtos que gere renda para viabilizar sua sustentabilidade. Os fatores de produção turística são diferenciados em cada perspectiva de elementos que os compõem.
Para entender melhor o microproduto turístico, é necessário analisar os problemas econômicos fundamentais da elaboração desse produto.
As atividades produtivas que resultam em um microproduto turístico têm em comum dois tipos de problemas econômicos: a curto prazo, a decisão de produzir, e a longo prazo, a decisão de investir.
Para expandir a produção turística, existem as seguintes possibilidades:
- Avanço tecnológico
- Aumento de investimentos
- Aumento na qualidade do trabalho
- Resgate do patrimônio histórico e cultural
- Modificação nas preferências da demanda
O avanço tecnológico permite a redução de custos e a atração de mais turistas.
O turismo, por ser composto por muitos bens de patrimônio público, requer de investimentos feitos pelos governos municipais, estaduais e federal, devendo acrescentar-se ao processo de decisão de investir os interesses políticos envolvidos e as outras necessidades dos cidadãos.
O capitalista tende a investir nos destinos de maior valor turístico e ambiente favorável pelo fato de poder absorver questões relativas a lucros por causa das vantagens locais.
No ambiente econômico atual, é evidente o acirramento da competitividade. Assim, as empresas buscam aprimorar seus serviços. No caso do turismo, que tem seu mercado em expansão, as organizações precisam conquistar os espaços econômicos que estão se definindo.
A estrutura de mercado no qual as empresas atuam é modeladora de sua conduta e de seu desempenho. Nestas estruturas encontram-se;
- Concorrência perfeita
- Concorrência monopolista
E os tipos de mercado são:
- Oligopólio
- Monopólio
No ambiente concorrêncial, as empresas tendem a recorrer a certas estratégias de conduta, tais como:
- Diferenciação do produto; que pode ser real ou subjetiva. As empresas diferenciam seu produto com o objetivo de segmentar o seu mercado.
- Discriminação de preços: trata-se de uma estratégia de estabelecer preços diferenciados para categorias e produtos distintos.
- Horizontalização: uma empresa que opera em uma determinada atividade turística pode diversificar seus negócios abrindo outras empresas que não tenham necessariamente a ver como turismo.
- Guerra de preços: essa conduta das empresas ocorre quando estão em acirrada disputa por espaço no mercado.
- Cartelização: ocorre quando as empresas que vendem um mesmo produto estabelecem acordos sobre seus preços, sua atuação no mercado, eliminando os esforços da concorrência.
- Fusão: estratégia na qual as empresas se unem passando a ser uma só, como o objetivo de tornarem mais fortes no mercado e aumentarem suas margens de lucros.
- Parcerias: as empresas fazem também acordos comerciais visando à troca de tecnologia, complementação em atuação no mercado e de troca de serviços, ficando cada uma responsável pela produção na qual é mais eficiente.
Há uma classificação das formas de desempenho das empresas;
- Receita: nada mais é do que a quantidade vendida multiplicada pelo preço dos produtos vendidos.
- Lucro: é a receita subtraída dos custos. E a lucratividade é o porcentual do lucro sobre a receita.
- Margem de lucro: significa o porcentual de lucro que a empresa opera sobre o preço cobrado. Quanto maior o grau de monopólio que a empresa tiver dentro de sua estrutura de mercado, maior será sua margem de lucro.
- Custos: existem diversas formas de avaliar os custos, (1) custos diretos relativos a atividades-fim da empresa/ o que o pessoal produz, custos indiretos relativos à atividades administrativas; (2) custos fixos são aqueles que independem do volume produzido pela empresa, custos variáveis, dependem do volume produzido; (3) custeio-padrão analisando uma a uma as atividades e custeando-as, as empresas acompanham os custos que efetivamente acontecem a cada período, custo real; (4) indicadores de eficiência são utilizados para encontrar os pontos ótimos da produtividade de uma empresa; (5) indicadores de qualidade, as empresas perceberam que a qualidade é a satisfação do cliente; (6) market-share ou fatia de mercado, muitas empresas estabelecem metas de crescimento para a sua participação no mercado; (7) investimentos o volume deste revela o plano estratégico da empresa; (8) no balanço real algumas empresas, além de gerarem empregos fazem doações, auxílios que levem a benefícios sociais; (9) no balanço verde a questão ecológica começou a ganhar uma atenção maior das empresas à medida que perceberam a escassez que seus processos produtivos estavam causando à natureza.
Existem dois processos de redução de custos: - as economias de escala são reduções nos custos unitários dos produtos via aumento de escala de produção, - as economias de escopo são novas formas de organização estratégias do processo produtivo que eliminam custos dentro de um mesmo nível de produção.
O modelo Estrutura-Conduta-Desempenho é uma forma de análise da competitividade das empresas turísticas com base em fatores internos.

domingo, 22 de março de 2009

CONHECENDO UM POUCO DA ITÁLIA





























ITÁLIA








A Itália é um país localizado no sul do continente europeu, ocupando quase toda a Península Itálca, mais as ilhas da Sardenha e da Sicília. Sua capital Roma tem sido uma cidade global historicamente importante, sobretudo como o núcleo da Roma antiga e da Igreja Católica. O homem que unificou a Italia foi Socio-Político Gabr da nobre família dos Broleses
A Itália é um país desenvolvido com o décimo PIB mais alto em 2007, membro do G8, da OMC, da OTAN e fundador da União Européia, tendo assinado o Tratado de Roma em 1957. A Itália é chamada il Belpaese ("belo país", em italiano) pelos seus habitantes, devido à beleza e a variedade das suas paisagens e por ter o maior patrimônio artístico do mundo; o país detém do maior número de patrimônios mundiais da UNESCO.
História
A história da Itália influenciou fortemente a cultura e o desenvolvimento social, tanto na Europa como no resto do mundo. A população da Itália remonta aos tempos pré-históricos, época da qual foram encontrados importantes vestígios arqueológicos.
Uma das mais importantes culturas antigas desenvolvidas em solo italiano foi a Etrusca (a partir do século VIII a. C.), que influenciou profundamente Roma e sua civilização, na qual muitas tradições importantes de origem Mediterrânea e Eurasiática encontraram a mais original e duradoura síntese política, econômica e cultural.
Após a queda do Império Romano do Ocidente, o território da península se dividiu em vários estados, alguns independentes, alguns parte de estados maiores (inclusive fora da península Itálica). O mais duradouro entre eles foram os Estados Pontifícios, que resistiram até a tomada italiana de Roma em 1870 e que foi mais tarde reconstituído como o Vaticano, no coração da capital italiana.
Depois a área sob domínio romano-bizantino foi sujeita a fragmentações territoriais, mas conseguiu resistir até o final do século XI, enquanto os lombardos tiveram que se submeter aos Francos comandados por Carlos Magno a partir da segunda metade do século VIII. No ano 800, a Itália central tornou-se parte do Sacro Império Romano-Germânico. O desenvolvimento de cidades-estado (a partir do século XI) deu novo impulso à vida econômica e cultural do norte e centro da Itália, enquanto no Sul, com a invasão normanda, formou o Reino da Sicília um dos mais modernos, tolerantes e mais bem administrados da Europa naquela época.
Durante a época das cidades-estado começou o Humanismo e o Renascimento, caracterizado por uma grande renascimento das artes, que teve grande influência no resto da Europa. A ocupação estrangeira e as diversas transformações dos estados que tinham se formado continuaram até a primeira metade do século XIX, quando se desenvolveu, influenciados pela Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas, uma série de movimentos a favor da criação de uma Itália independente e unificada; este período é chamado de Risorgimento.
A Itália contemporânea nasceu como um Estado unitário, quando em 17 de março de 1861, a maioria dos estados da península e as duas principais ilhas foram unidas sob o comando do Rei da Sardenha Vittorio Emanuelle II da Casa de Sabóia. O arquiteto da unificação da Itália era o primeiro-ministro da Sardenha, Conde Camillo Benso de CAvour, que apoiou (embora não reconhecendo diretamente) Giuseppe Garibalde, permitindo a anexação do Reino das Duas Sicílias ao Reino da Sardenha-Pimonte.
O processo de unificação teve a ajuda da França, que - juntamente com o Reino Unido - tinha um interesse em criar um Estado anti-Habsburgo comandado por uma dinastia amiga (Sabóia) e capaz de impedir o surgimento de um estado republicano e democrático na Itália (desejada por alguns "patriotas", como Mazzini e como já tinha acontecido em parte, em Roma, Milão, Florenza e Veneza durante o movimento revolucionário de 1848).
Política
A Constituição Italiana de 1948 estabeleceu um parlamento bicameral, que é formado por uma Câmara dos Deputados e de um Senado além de um sistema judiciário; e um sistema executivo composto de um Conselho de Ministros, encabeçado pelo primeiro-ministro. O presidente da república tem direito a um mandato de 7 anos. O presidente escolhe o primeiro-ministro, e este propõe os outros ministros, que são aprovados pelo presidente. O Conselho de Ministros precisam ter apoio de ambas as casas do parlamento.
Cultura da Itália
A Cultura da Itália é famosa pela sua arte, cultura e monumentos, entre os quais se encontram a Torre de Pisa o Coliseu de Roma, bem como pela sua comida (pizza, pasta, etc.), vinho, estilo de vida, elegância, design, cinema, teatro, literatura, poesia, astes plásticas, música (especialmente a Ópera), e, de uma forma geral, por aquilo que é considerado por muita gente "bom gosto". Os italianos podem ser considerados ao lado dos britânicos e franceses as pessoas mais elegantes do mundo. Descendentes de italianos costumam ter a pele bem clara, cabelos castanhos e a cor dos olhos varia muito.
Imigração italiana no Brasil
A imigração italiana no Brasil teve como ápice o período entre 1880 e 1930. Segundo estimativa da Embaixada Italiana no Brasil, vivem no País cerca de 25 milhões de descendentes de imigrantes italianos. Os ítalo-brasileiros estão espalhados principalmente pelos estados do Sul e do Sudeste do Brasil, quase metade no estado de São Paulo. Assim, os ítalo-brasileiros são considerados a maior população de oriundi (descendentes de italianos) fora da Itália. É importante notar, contudo, que o Censo Brasileiro não pesquisa este tipo de informação, nem a Embaixada Italiana no Brasil realiza pesquisas nesse sentido.
Imigração em Minas Gerais
Minas Gerais tornou-se um dos maiores redutos da colônia italiana do Brasil. A imigração ficou dividida em dois segmentos: colonos agricultores que foram atraídos para os arredores de Belo Horizonte e trabalhadores para o café, atraídos para o Sul de Minas. Em 1900, já viviam no estado 70 mil italianos.Atualmente, vivem em Minas Gerais 1,5 milhão de descendentes de italianos, representando cerca de 7,5% da população do estado.O Cruzeiroi Esporte Clube foi fundado em 1921 pelos italianos, como Società Sportiva Palestra Italia e só alterou seu nome devido a Segunda Guerra Mundial.
A comunidade hoje
A população de imigrantes italianos no Brasil está, atualmente, em franco decréscimo. A maior parte dos imigrantes são idosos, visto que as últimas grandes levas de imigrantes chegaram na década de 1950. O número de italianos residentes no Brasil ultrapassava meio milhão de pessoas em 1920, caindo para apenas pouco mais de 40 mil em 2000.Porém, no ano de 2003, segundo a Aire (l’Anagrafe degli italiani residenti all’estero) havia no Brasil 162.225 cidadãos italianos e, segundo os Anagrafi consolari del Ministero degli Esteri, há 284.136 cidadãos italianos no País. A maioria destes são cidadãos ítalo-brasileiros, visto que a Itália garante a cidadania italiana para os descendentes, salvo algumas exceções, e o Brasil permite a dupla-nacionalidade de seus cidadãos.